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Terapia por Ondas de Choque no Tratamento da Doença de Peyronie

Terapia por Ondas de Choque no Tratamento da Doença de Peyronie

Definição

 

A Doença de Peyronie (DP) é patologia frequente nas disfunções sexuais. De causa incerta, mas com várias teorias, determina deformidade no pênis quando em ereção, com curvatura que dificulta ou impede o ato sexual normal. O surgimento de nódulos no interior do pênis, sem causa aparente, gera grande desconforto para os pacientes, tanto físico, como psicológico. Novos tratamentos visam restaurar a anatomia do pênis, com o mínimo de efeitos colaterais, dentre eles, a Terapia por Ondas de Choque (TOC).

 

Etiologia

 

 

A etiologia da DP ainda não está totalmente esclarecida. Trata-se uma desordem do tecido conjuntivo atribuída a lesões microvasculares de repetição durante o ato sexual, o que leva ao aparecimento de placas fibrosas ou nódulos na túnica albugínea do pênis, reduzindo, assim, a elasticidade local e modificando a curvatura peniana durante a ereção. Um protótipo que envolve as diferentes teorias foi proposto: o trauma peniano (especialmente em pacientes geneticamente suscetíveis) conduz a uma resposta autoimune localizada, seguida de perdas de genes supressores e ativação dos genes promotores com disfunção regulatória do ciclo celular, transformação biológica dos constituintes celulares dentro da túnica/placa, consequente maior expressão de citocinas, produção de radicais livres e mudanças citogenéticas, conduzindo a um depósito desregulado de fibrina e colágeno, com formação da placa.

 

Sinais e Sintomas  

 

Os sinais e sintomas podem ser: dor durante a ereção, placa palpável, curvatura, afinamento, diminuição do pênis e, disfunção erétil associada. Duas fases são observadas, a fase inflamatória (entre 12 e 18 meses, caracterizada pela dor e evolução em tamanho e/ou número de placa palpável e deformidade peniana), e a fase tardia ou de estabilização (desaparecimento da dor e estabilização do tamanho e do número de placas, com estabilidade da deformidade por pelo menos seis meses).

 

 

 

 

Diagnóstico

 

 

O diagnóstico é baseado no quadro clínico, associado ao exame físico. Na palpação do pênis em estado flácido é feita a busca por espessamentos na túnica albugínea. A deformidade descrita pelo paciente deve ser considerada e o teste de ereção fármaco-induzido permite avaliar a deformidade peniana.

 

Tratamento

 

Os tratamentos cirúrgicos, qualquer que sejam as técnicas, são ainda os mais utilizados. Seus resultados são de acordo com a experiência técnica de cada serviço urológico.

 

O efeito benéfico da Terapia de Ondas de Choque de baixa intensidade vem sendo atestados em vários trabalhos e tem dentre os objetivos terapêuticos diminuir a curvatura peniana, melhorar o aporte sanguínea e diminuição da sensibilidade local. Vários trabalhos em andamento buscam evidenciar o efeito benéfico da litotripsia de baixa intensidade com o objetivo de diminuir a curvatura peniana. Em estudos foi observado que com baixa intensidade pode ocorrer uma diminuição da placa, estimula a angiogênese e aumenta a concentração de óxido nítrico no corpo cavernoso.

 

 

 

Fonte: EGYDIO, PARANHOS, 2007 e LUE, TOM, 2016.

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